Histórico - este é o mais famoso desconhecido álbum de Zé Ramalho. Cobiçado como ouro pelos colecionadores, as aproximadamente 300 cópias originais deste disco chegam na casa dos quatro digítos monetários. O motivo para tanta valorização é a mistíca que gira em torno desta bolacha. Gravado no estúdio Rozemblit em Recife, as cópias do disco foram destruidas numa enchente em 1975. Sobraram somente as cópias que Lula Côrtes guardava em casa. São essas que poucos afortunados têm em mãos.Durante muito tempo esta gravação só era acessível para o resto da humanidade por meio de CDRs de qualidade duvidosa. Foi somente agora, nos anos 2000 que Paêbirú ganhou uma reedição, feita não por mãos brasileiras, mas sim por produtoras independentes da Europa. Mas para continuar seu misticismo, foram feitas edições limitadas em vinil. Ou seja, continua sendo um disco raro.
Paêbirú é divido em quatro suites, Terra, Ar, Fogo e Água. O ouvinte vai se deparar com todos os tipos de instrumentos deste rabecas, barulhos de cachoerias, até guitarras distorcidas. Nota-se claramente influências de rock psicodélico, improvisações de jazz e ritmos nordestinos. Vale a pena conferir.
Ficha Técnica
Ano - 1974
Gênero - psicodélico, folk
Gravadora - Solar/Mr Bongo/Shadoks
Faixas
1 - Trilha de Sumé/Culto à Terra/Bailado das Muscarias
2 - Harpa dos Ares
3 - Não Existe Molhado Igual ao Pranto
4 - O M M
5 - Raga dos Raios
6 - Nas Paredes das Pedras Encantadas
7 - Marácas de Fogo
8 - Louvação a Iemanjá
9 - Regato da Montanha
10 - Beira Mar
11 - Pedra Templo Animal
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